Nada faz sentido sem entender isso:
A vida sempre toma para si a correção das coisas.
Vivemos por incontáveis camadas. E isso é atemporal.
Tantos universos no mesmo exato momento.
Humanos, em nossa inabilidade de enxergar além de um por vez.
A amplitude é a redenção do claustro.
Tudo vibra.
É o sentido.
Uma corda, uma onda, uma estrela… um coração.
Em 2001 abri mão do amor.
Abri mão do que mais importava pelo que menos importava.
Para só assim, num futuro incerto, ver sentido no perpétuo.
Em 2004 vivi o cessar do afeto para viver companheirismo.
Mas também vivi outros universos.
Vivi amor, vivi paixão, vivi descobertas.
E hoje faz sentido.
Quando olho além das nuvens negras.
Segui em frente cada um destes dias.
Numa mão, luta pelo desejo em aninhar.
Na outra mão o viver. Experiências e muitas realizações.
Hoje, no final de 2009 torna-se claro para mim que minha vida seguiu em frente.
Que erros foram, na verdade, acertos.
E que todos porém, nunca foram claros.
Vibrações diferentes nos mostra mundos diferentes.
Revela quando refazemos o olhar.
Quando a hora certa chega.
Pulsos em pensamento, em emoção, em sentido.
Tentamos sustentar quando o certo é vibrar.
Somos milhares de vozes, milhares de camadas.
Somos vida em busca de revelação.
Incontáveis formas de nós mesmos.
Somos face num reflexo nunca estático.
O universo sempre se compensa.
Nossa freqüência determina o mundo a nossa volta.
E além de nossos desejos, nada termina bem.
O amor é ainda mais puro do que julgamos conceber.
Seja bem vindo o novo.
Seja bem vindo 2010.