Gostaria, neste 1º de maio, de relembrar algo que escrevi em 4 de abril de 2005 após meu aniversário, no texto “Meu Ano Novo Particular”. Texto que homenageou nosso todo querido Papa João Paulo II que retornava aos braços do Pai.
Nascido Karol Wojtyla este homem hoje foi consagrado Beado em uma linda celebração de paz no Vaticano em unisoro por mais de 1 milhão de fiéis, mais importante do que isso: testemunhas vivas de sua obra, isso jamais ocorrera antes. Sendo o último passo antes de sua aclamada santificação, sua presença iluminou tão profundamente os aspectos sociais, políticos e culturais do século XX que acredito que tal feito somente será percebido em toda sua magnitude daqui a algumas décadas, talvez séculos. Dividiu águas, dividiu crenças, uniu os diversos.
Republico abaixo na íntegra o que escrevi na ocasião de sua morte em 2005, na grata surpresa e orgulho de ter dado palavras tão justas à sua memória.
Karol Wojtyla
Não posso deixar de registrar aqui minha homenagem a esse grande homem, esse futuro santo contemporâneo. Ninguém pode dizer que o século XX não tem muito de sua face, de sua alma.
Esse homem foi acima de tudo tolerância, foi embaixador de uma política construtivista, de popularizar o que é ser popular. Este homem fez um Papa ser reverenciado além de suas fronteiras teosóficas, além do domínio do cristianismo. Chamo-o de homem, pois nunca um Papa foi tão homem, tão vivo, tão carne, incorporando o verdadeiro sentido de ser apóstolo.
Parte desse mundo, mas parte com seu dever cumprido.
Com a certeza que a carne não mais comportava sua grandeza.
Disseram que juntou-se ao Pai,
pra mim, Karol Wojtyla
tornou Deus mais homem.