Dediquei 15 anos da minha vida a realizar projetos sociais, a pensar social, a realizar social, a somar, grupo, conjunto, comunidade, muitos, dividir o pão, crescer e fazer crescer. Aos 21 anos de idade fundei uma ONG sem sequer saber muito bem o que significava essa sigla. Ninguém nesse mundo poderá dizer que não fiz minha parte, que não dediquei minha vida a realizar o bem comum a me esforçar, alcançando os limites da minha resistência, da minha fé e do meu otimismo num bem maior, acreditando nas pessoas e na vontade (que acreditava ser intrínceca) de fazer o bem, de propagar a paz, o amor. Posso dizer que inverti o caminho da minha vida, deveria ter me dedicado a construir meu patrimônio, minhas bases financeiras para, num segundo momento me aventurar por caminhos filantrópicos.
Pois bem, está nascendo Ivan 2.0, empreendedor como sempre, mas estou dedicando todas as minhas energias, meus talentos e meu aprendizado de vida em empresas e negócios lucrativos, para acumular capital, ficar rico mesmo, e daí? Nos últimos 45 dias abri uma empresa, registrei uma propriedade intelectual e construí nada menos do que 03 frentes de negócios internacionais. Todos já receberam propostas de investimentos e estão avançando maravilhosamente.
Dizem que uma andorinha só não faz verão, pois bem, temos, para desgraça de nossa espécie, poucos seres dispostos a “pensar social”. A grande maioria sequer entende o que isso significa. Então, a partir de agora, vamos falar a língua desse mundo.
E registro aqui também o genocídio de Projetos Sociais que o governo atual e anterior do PT realiza no Brasil , tratando e mandando tratar com absoluto descaso, beirando a chacota qualquer iniciativa autêntica de Terceiro Setor. Os verdadeiros projetos sociais no Brasil, em sua maioria, morreram ou estão morrendo por asfixia. Não falo das “Pilantropias” associadas à políticos e sua lavagem de dinheiro público, claramente conhecidas e repudiadas pelas ONGs verdadeiramente do bem. Só quem finge não ver são eles próprios, afinal são os ladrões que gerenciam a si mesmos. Rindo imponentes sobre lágrimas de miséria.
Orfanatos, asilos, escolas sociais, grupos de resgate e socorro que além de marginalizados, sofrem constante humilhação, preconceito, descaso e absoluta marginalização pelo PODER POLÍTICO.
Se cada povo tem o governo que merece, então também arcará com as consequências que merece.
Pra mim chega.
A partir deste ano de 2011 meu envolvimento com Projetos Sociais será norteado pelos meus interesses pessoais, pela minha vontade de ajudar, pela, e para minha própria consciência.
Pois meu espírito nasceu assim e nada nesse triste Brasil é capaz de mudá-lo.
Essa é a minha natureza.
Agora volto minhas energias ao mercado produtivo mundial, ao desenvolvimento tecnológico e econômico sem barreiras ou influências geográficas, a produção de produtos globais e por minha opção e responsabilidade: NÃO pagarei sequer 01 centavo de impostos ao Brasil. Aliás ao Brasil não, não pagarei impostos aos seus “governantes”, não patrocinarei sua política suja e de interesses escusos que SUJAM qualquer iniciativa pública nesse país.
Minha fronteira cidadã não mais se curvará a uma nação de pulhas, de mandantes da pior estirpe humana que presenciei em tantos e importantes momentos da minha vida como Presidente de uma Organização de “Interesse Público Federal”. Gostaria de acreditar que existe, pelo menos, um só governante com real consciência do que deveria significar esse título. Mas 15 anos, QUINZE ANOS de experiência nunca me guiaram até um.
Agora sou eu que decido o destino dos meus esforços e meus recursos. Minha jornada.
Verdade crua, que escrevo com pesar na alma, mas afinal é essa a realidade.
Essa é a vida brasileira.